O que levou-me a discorrer sobre o assunto é o novo projeto em que estou inserido, onde pretendo com este montar um pequeno provedor de internet. pretendi então compartilhar os passos a passos descrevendo incluindo as minhas pesquisas sobre as novas e antigas tendencias de equipamentos do mercado, conceitos antigos entre outros.
O artigo abaixo fala sobre o conceito dos três equipamentos cujos apresentam sua importância para o funcionamento de uma rede. começaremos falando sobre o HUB.
1 - HUB, CONCEITOS E DEFINIÇÕES
O HUB é um equipamento de conexão de rede antigo, mas que ainda é utilizado hoje em algumas residencias. Considerado com "equipamento burro", o HUB funciona como uma extensão elétrica onde são ligados vários equipamentos eletrônico. Ele permite a conexão de vários computadores em um único ponto de conexão de rede, distribuindo as informações entre todos os dispositivos nele conectado.
O hub recebe pacotes de dados vindos de um computador e os transmite estes pacotes à outros computadores da rede. Enquanto um pacote de dados está sendo transmitido, outros pacotes que são recebidos entram na fila de espera. Apenas 1 pacote de dados é transmitido de cada vez.
Um excelente artigo do Wikipedia, que fala o conceito sobre Interface ATM, geralmente encontrada nas configurações dos modens caseiros. Mas afinal, o que seria esse tipo de interface e para que serve?
Esse artigo foi retirado na integra do site Wikipedia, e apresenta um ótimo conteúdo que fala sobre o assunto.
O ATM fornece funcionalidade que é similar a redes de comutação de circuitos e comutação de pacotes: ele usa multiplexação por divisão de tempoassíncrona,[3][4] e codifica os dados em pacotes (quadros ISO-OSI) pequenos e de tamanho fixo chamados de células. Isto difere-se das abordagens como o Internet Protocol ou o Ethernet que usam pacotes e quadros de tamanho variável. O ATM usa um modelo orientado a conexão no qual um circuito virtual deve ser estabelecido entre dois pontos fins antes que a real troca de dados inicie.[4] Estes circuitos virtuais podem ser "permanentes", i.e. conexões dedicadas que são normalmente pré-configuradas pelo provedor de serviços, ou "comutados", i.e. configurados sobre uma base por-chamada usando sinalização e desconectados quando a chamada é terminada.
ATM, eventualmente, tornou-se dominada somente pela tecnologia Internet Protocol (IP).
O ATM surgiu em 1990 e é o nome dado a "Asynchronous Transfer Mode" [ Modo de Transferência Assíncrono ], desenvolvido pela International Telecommunications Union (ITU) e Internet Engineering Task Force (IETF).[5] Foi desenhado como um protocolo de comunicação de alta velocidade que não depende de nenhuma topologia de rede específica. Usa uma tecnologia de comutação de células de alta velocidade que pode tratar tanto dados como vídeo e áudio em tempo real.
Consórcio entre a UTI e IETF. O Forum ATM foi criado com o intuito de padronizar o ATM. O qual entregou para a sociedade uma referência que dividiu o ATM em três camadas: ATM Adaptive layer (AAL), a camada ATM e a camada física. Após várias fusões em 2009 fundiu-se com o Broadband Forum
Baseado na tecnologia de comutação de pacotes através de circuitos virtuais, o ATM faz uso de pacotes (células) de tamanho fixo de 53 bytes (48 bytes de dados e 5 de cabeçalho). O campo de dados (também chamado de payload) é pequeno para otimizar o atraso na rede; eficiência da transmissão e a complexidade da implementação. O tamanho do payload foi definido entre a disputa entre Europa e EUA. O primeiro desejava 32 bytes de payload, o segundo 64. A solução foi a média aritmética entre os dois.[6]
Este tipo de transmissão de dados é escalável, permitindo que as suas células possam ser transportadas de uma LAN para outra através de uma WAN. A velocidade do ATM começa em 25 Mbps, 51 Mbps, 155 Mbps e superiores. Estas velocidades podem ser atingidas com cabeamento de cobre ou fibra óptica (com a utilização exclusiva de cabeamento em fibra óptica pode-se atingir até 622.08 Mbps).[7]
Por ser orientado a conexão é possível dar suporte à QoS em determinado tipo de rede.
As camadas ATM podem ser resumidas como abaixo:
AAL: dá suporte a diferentes tipos de tecnologias;
Camada ATM: define e estrutura da célula ATM;
Camada física: interface com o canal de comunicação;
O ATM faz uso de conexões virtuais para transportar os pacotes através da rede. A menor estrutura da comunicação ATM é o canal virtual ( virtual channel - VC) que é a conexão entre os pontos transmissor/receptor. Apesar de aparentar apenar um circuito, são na realidade dois (uplink e downlink) e os dois possuem seus próprios QoS. Vários VC's podem ter o mesmo caminho entre os nodes da rede, assim eles são aglutinados em caminhos virtuais (Virtual Path - VP). Podem ser permanentes (Permanent Virtual Connections - PVC); chaveadas (Switched Virtual Connections- SVC) e semi permanentes (Soft Permanent Virtual Connections-SPVC).[8] As conexões são configuradas manualmente para prevenir erros entre os pontos de conexão, apesar de tornar a programação dos caminhos muito complexa para o programador. Cada enlace da rede é chamado de enlace de caminho virtual ( Virtual Path Link- VPL). Cada VC e VP tem sum número de identificação chamados VCI (virtual channel identifier) e VPI (virtual path identifier). Finalmente, o caminho fim-a-fim é chamado de conexão de caminho virtual (Virtual Path Connection - VPC). Esta estrutura pode ser resumida na imagem abaixo:
Esta camada é responsável por adaptar o fluxo de informações o ATM e as camadas superiores suportando diferentes protocolos. Esta camada é regida pela recomendação I.362 e pode ser resumida conforme o quadro abaixo:
Aspecto
CLASSE A
CLASSE B
CLASSE C
CLASSE D
Relação temporal entre fonte e destino
Requerida
Requerida
Não requerida
Não requerida
taxa de bits
Constante
Variável
Variável
Variável
modo de conexão
Orientado a conexão
Orientado a conexão
Orientado a conexão
Não orientado a conexão
protocolo
AAL 1
AAL 2
AAL ¾ E AAL 5
AAL ¾ E AAL 5
É nesta camada que ocorre a fragmentação da informação, bem como a sua remontagem
Todo pacote ATM é formado por um cabeçalho e mais payload. O cabeçalho tem o tamanho máximo de 5 bytes e é composto por:
Generic Flow Control:informações entre cliente e switch o qual permite ao primerio switch da rede controlar o fluxo de dados. contudo não é utilizado. Usa 4 bits de dados.
Virtual Path Identifier: identifica qual VPI utilizar. No switch somente a tabela de comutação é guardada, e não o circuito. Usa 8 bits de dados na célula UNI e 12 na NNI.
Virtual Channel Identifier: identificação do canal virtual. Usa 16 bits de dados. Juntamente com os 8 ou 12 bits de endereçamento do VPI é possível configurar 256 ou 4096 caminhos e mais de 65 mil canais diferentes para uma célula.
Payload Type Identifier: informa o tipo de dado que está sendo transmitido. Esta no formato de 3 bits, e identifica conforme a tabela abaixo:
PTI | SIGNIFICADO
000 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , SEM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 0
001 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , SEM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 1
010 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , COM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 0
011 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , COM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 1
100 | CÉLULA ASSOCIADA AO FLUXO OAM F5 DE SEGMENTO
101 | CÉLULA ASSOCIADA AO FLUXO OAM F5 FIM A FIM
110 | GESTÃO DE RECURSOS
111 | RESERVADO
Cell Loss Priority: identifica a prioridade da célula em caso de congestionamento.
Os campos VCI (Virtual Chanel Identifier) e VPI(Virtual Path Identifier) são os campos necessários para que os comutadores possam efetuar a comutação das células
O campo PT identifica o tipo de célula, que pode ser:
Qualquer nó congestionado pode modificar, assim que recebe a célula, o seu cabeçalho de forma a indicar que a célula passou por um nó em congestionamento.
O campo CLP(Cell Loss Priority) indica a prioridade para o descarte de células pelos comutadores. O valor CLP=1 para uma célula implica que, caso o nó tenha que descartar, esta célula será descartada primeiro.
O campo HEC(Header Error Check) é utilizado para a verificação de erros de transmissão. O HEC permite à camada física a verificação da integridade do cabeçalho.
O campo GFC aparece somente no cabeçalho das células UNI. Algumas alternativas para uso deste campo seriam para marcar como ociosa a célula, ou para marcá-la como sendo de informação de manutenção e operação da camada física.
Ir para cima↑McDysan, David E. and Spohn, Darrel L., ATM : Theory and Application, ISBN 0-07-060362-6, McGraw-Hill series on computer communications, 1995, page 563.
Um ótimo artigo que fala sobre a atualização do windows 10 32bits para o 64bits, valendo a pena essa atualização somente se o seu hardware for compatível. Esse artigo mostra como identificar essa compatibilidade. Por Sérgio Oliveira(FONTE OFICIAL:https://canaltech.com.br/windows/aprenda-a-atualizar-seu-windows-10-32-bit-para-64-bit/)
Daqui a alguns meses completará um ano que a Microsoft iniciou a distribuição gratuita do Windows 10 para os usuários que têm uma licença válida do Windows 7 ou 8.1. Apesar disso, o novo sistema de Redmond ainda é cheio de mistérios e algumas dúvidas permanecem mal respondidas até hoje. Uma delas diz respeito à possibilidade de atualizar uma instalação 32-bit para a versão 64-bit do sistema operacional. Afinal de contas, é possível fazer isso sem custo adicional? Se sim, como proceder?
A primeira questão é a mais fácil de responder: sim, é possível atualizar a instalação do Windows 10 e passar a rodar a versão 64-bit do sistema sem nenhum custo adicional. Embora a Microsoft ofereça a versão 32-bit para quem está rodando o Windows 7/8.1 32-bit, pode-se optar pela variante 64-bit do software sem problemas.
Agora como fazer isso é algo que envolve diversas variáveis e pré-requisitos que devem ser satisfeitos antes de seguir adiante. Será que a arquitetura do seu computador é compatível? Será que o hardware da máquina aguenta o tranco? Por fim, como realizar a troca? Todas essas questões serão respondidas adiante. Confira.
Participe do nosso GRUPO CANALTECH DE DESCONTOS do Whatsapp e do Facebook e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.
Verificando compatibilidade de arquitetura
Antes de prosseguir com a atualização, primeiro é necessário verificar se a arquitetura do computador é compatível com a arquitetura 64-bit.
Para fazer isso, abra as Configurações do Windows 10, depois prossiga por "Sistema" > "Sobre". Nesta tela você será apresentado a informações de configuração do seu computador, tais quais o processador instalado, quantidade de memória RAM instalada e o tipo de sistema, que é o que nos interessa.
Nas configurações do sistema, verifique se seu processador suporta instruções 64-bit antes de continuar com a migração do sistema (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
Observe se aqui está dizendo "Sistema Operacional 32 bits, processador com base em x64". Em caso positivo, você poderá prosseguir sem problemas para a próxima etapa. Caso haja "Sistema Operacional 32 bits, processador com base em x86", isso significa que seu processador só consegue lidar com instruções 32-bit e jamais rodaria o Windows 10 64-bit. Se for esse o caso, não há nada que se possa fazer a não ser comprar um novo processador.
Verificando compatibilidade de hardware
É chegada a hora de verificar a compatibilidade geral dos componentes instalados no seu computador. Isso é necessário porque os primeiros processadores 64-bit não atendem aos requisitos exigidos pelo Windows 10 para rodar de maneira satisfatória, gerando incompatibilidade mesmo sendo um 64-bit.
Para acabar de vez com essa dúvida, baixe, instale e execute o CPU-Z, um programa de diagnóstico de hardware que capta e exibe tudo sobre o seu computador.
O CPU-Z traz informações detalhadas de todos os componentes instalados na sua máquina e deve ser usado para garantir que seu chip processador tem o que o Windows 10 64-bit exige (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
É bem provável que você entenda pouquíssima coisa do que está sendo mostrado acima, mas o mais importante é checar se sua máquina é compatível com o PAE, SSE2 e NX (destacados na imagem). O que são eles exatamente?
Physical Address Extension (PAE): embora dê capacidade a processadores 32-bit de trabalharem com mais de 4 GB de memória RAM, é pré-requisito de funcionamento do NX - daí a importância do chip oferecer suporte ao recurso mesmo sendo 64-bit. No CPU-Z, ele é indicado pelas siglas "EM64T" ou "AMD64" na seção "Instruções".
NX: recurso que auxilia o computador a se proteger de softwares maliciosos adicionando regras de segurança mais rigorosas para processadores 64-bit. O suporte ao NX é indicado pelas siglas "VT-x" ou "VT-D" na seção "Instruções".
SSE2: nada mais é do que um conjunto de instruções bastante utilizadas por desenvolvedores e drivers de terceiros. Também é exibido na seção "Instruções".
Meu processador é novo, mas não há indício de suporte ao NX
Esse é um problema bastante comum, pois o NX pode ser habilitado ou desabilitado a partir do BIOS da placa-mãe. Via de regra, o recurso vem desativado por padrão, então você terá de acessar essas configurações e ativar o NX por lá.
Esse é um procedimento que varia bastante dependendo da fabricante da placa-mãe, portanto é impossível cobrir todas as formas de concluir essa etapa. Mesmo assim, geralmente a opção pode ser encontrada na aba "Segurança" do BIOS e está listada como "Configuração NX" ou "Configuração XD".
Mesmo com essas dicas, o ideal é recorrer ao manual de usuário do modelo da sua placa-mãe e verificar como proceder para ativar o suporte ao NX. Depois de fazer isso, podemos seguir adiante.
Novos drivers 64-bit
Depois de checar todos esses pré-requisitos, o ideal é que você se certifique que os principais componentes do seu computador possuem drivers 64-bit para não ocorrer nenhum problema durante a instalação.
Essa é uma dica que deve ser seguida principalmente por quem tem uma placa de vídeo, placa de som ou periférico mais antigo a fim de evitar mal funcionamento e dores de cabeça. Nesse sentido, acesse o site do fabricante antes de prosseguir com a troca do sistema operacional e faça o download antecipado desses drivers, armazenando-os em um pendrive ou HD externo.
Se sua máquina e todos os componentes são recentes, de até 5 anos atrás, então são grandes as chances do Windows Update conseguir dar conta de tudo isso sozinho durante a instalação do Windows 10. Logo você não terá de se preocupar com nada disso - siga adiante.
É chegada a hora da instalação
Apesar de hoje em dia instalar o Windows ser algo extremamente prático e fácil, ainda não há uma forma de atualizar o sistema de 32-bit para 64-bit automaticamente. Isso significa que você terá de fazer uma instalação completa do Windows 10 64-bit. Ou seja, você perderá todos os seus arquivos, músicas, fotos, vídeos e documentos caso não faça backup deles antes de prosseguir. Para deixar tudo às claras, esse é um procedimento que apagará todos os seus arquivos e programas.
Alertado, faça uma última verificação: a de que sua licença do Windows 10 está ativada. Para isso, acesse as Configurações e siga até "Atualização e Segurança" > "Ativação". A confirmação da ativação significa que você pode prosseguir e fazer uma instalação limpa que o produto será reativado automaticamente - atualmente a Microsoft amarra a instalação à configuração do seu computador, armazenando esses dados e os utilizando para validar a cópia do sistema ao invés das velhas chaves seriais.
Antes de prosseguir finalmente para a instalação, garanta que sua cópia do Windows 10 está ativada (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
Feito isso, acesse o site da Microsoft e faça o download da Ferramenta de Criação de Mídia do Windows 10. Instale e abra a aplicação. Neste ponto você será apresentado à tela de criação de mídia; selecione a opção "Criar mídia de instalação para outro computador" e prossiga.
Indique que deseja criar uma mídia para instalar o Windows 10 em um outro computador (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
Agora, desmarque a caixa "Usar as opções recomendadas para este computador" e escolha o idioma do Windows 10 a ser instalado, bem como sua edição e arquitetura. A dica aqui é optar por ambas as arquiteturas para garantir que se algo der errado você terá em mãos uma alternativa e não ficará empacado no meio do caminho.
Nesta etapa, defina o idioma, arquitetura e edição do Windows 10 a ser instalado (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
Finalmente, escolha a mídia que será utilizada para armazenar os arquivos de instalação do Windows 10. Feito isso, avance, armazene os arquivos num dispositivo de armazenamento removível ou grave-os num DVD.
Indique o local onde os arquivos de instalação deverão ser armazenados antes de prosseguir com a instalação (Imagem: Captura de tela / Sergio Oliveira)
Reinicie seu computador e utilize a mídia escolhida para dar início à instalação do Windows 10 64-bit. Siga as instruções na tela e selecione a opção "Instalação personalizada" para escolher a versão 64-bit do sistema ao invés da 32-bit.
Caso seja apresentado a uma tela solicitando a inserção da chave de produto, pule-a e prossiga com o procedimento. Ao término da instalação o Windows 10 vai lidar automaticamente com isso.
Se você conferiu todos os pré-requisitos e se sua máquina satisfazer todos eles, então a instalação deve ocorrer sem nenhum percalço. Aguarde um tempo e logo você estará rodando o Windows 10 64-bit no seu PC.
Não se esqueça
Perceba que o processo de instalação em si é bastante simples e nem de longe lembra os tempos de instalação do Windows 95 e 98. Portanto, a parte complicada na verdade se resume a verificar os pré-requisitos. Certifique-se de:
Verificar se sua licença está ativada;
Fazer backup de todos os seus arquivos em um HD externo, pendrive ou na nuvem - jamais no HD que será instalado o novo Windows;
Atentar para a compatibilidade do seu processador e do seu hardware.
Fazendo isso é garantia de que tudo ocorrerá na mais perfeita ordem. Aproveite!